quinta-feira, 1 de março de 2012

O que é Sindrome de Marfan?

O que é síndrome de Marfan?

Com o tema:
O que é síndrome de Marfan
A Síndrome de Marfan é uma doença do tecido conjuntivo descrita por um pediatra francês, Antoine Bernard-Jean Marfan, em 1896.
Com este primeiro relato e outros subseqüentes, ficou estabelecido que se tratava de uma doença genética com transmissão autossômica dominante, com expressividade variável intra e inter familial, sem predileção por raça ou sexo, que mostra uma prevalência de 1/10.000 indivíduos. Aproximadamente 30% dos casos são esporádicos e o restante familiar.
Em outras palavras, sabemos que a doença é genética porque podem existir várias pessoas afetadas na família e denomina-se autossômica dominante porque apenas uma mutação em um dos alelos é necessária para ocorrerem as manifestações clínicas. Todos nós temos 46 cromossomos (o conjunto de material genético), ou seja, 23 pares de cromossomos, um herdado da mãe e o outro do pai. Esses pares de cromossomos são iguais e os genes ocupam sempre o mesmo lugar em ambos.
Cada gene que ocupa o mesmo lugar é chamado de alelo. Assim, uma mutação (alteração no código genético) em apenas um dos alelos é necessária para observarmos as características clínicas em uma doença autossômica dominante. Esta mutação pode ter sido herdada, e então ou o pai ou a mãe deve ter manifestações clínicas também, ou ter acontecido pela primeira vez, à qual chamamos de mutação nova. Uma vez portador da mutação e das características clínicas a chance de transmiti-la para os filhos é de 50%.
A Síndrome de Marfan tem um quadro clínico muito variado observado em uma mesma família e em famílias diferentes. A este fato chamamos de expressividade variável e ele é importante porque nem sempre um indivíduo afetado tem todas as características clínicas. Por isso é necessário examinar cuidadosamente os pais e os familiares próximos. Da mesma forma que um indivíduo discretamente afetado pode vir a ter um filho muito acometido, ou vice-versa.
As principais manifestações clínicas da doença concentram-se em três sistemas principais: o esquelético, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; o cardíaco, caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação da Aorta; e o ocular, caracterizado por miopia e luxação do cristalino. A essa possibilidade de atingir órgãos tão diferentes denomina-se pleiotropia.
Sabendo que um determinado gene seria o responsável por estas manifestações clínicas e que um gene sempre comanda a fabricação de uma proteína, os pesquisadores se concentraram em descobrir que proteína seria comum aos ossos, olhos e coração, e no final dos anos 80 descobriram a existência de uma proteína chamada fibrilina, que faz parte do tecido de sustentação dos órgãos. Ela está presente em grande quantidade nos ligamentos que unem os ossos nas articulações e seguram as lentes dos olhos, chamadas de cristalino, ssim como na camada interna das artérias, principalmente da maior artéria do corpo humano, chamada de aorta.
Quando a fibrilina está deficiente os ligamentos e as artérias tornam-se flácidos. A flacidez nos ligamentos articulares leva a hipermobilidade articular e a uma perda na contenção do crescimento dos ossos. Desta forma, eles crescem demais e deformam-se. Por sua vez, o ligamento de sustentação do cristalino frágil leva à mobilidade da lente (subluxação) podendo até se romper (luxação). No coração, o sangue que sai com muita força a cada batimento cardíaco é ejetado diretamente na aorta e esta vai se dilatando e pode até chegar a romper-se.
Através de técnicas de pesquisa do DNA em famílias chegou-se à conclusão de que o gene que fabricava a fibrilina estava localizado no cromossomo 15 e posteriormente, em 1993, uma pesquisadora brasileira, Dra. Lygia Pereira, conseguiu obter toda a seqüência do gene e dar o nome de fibrilina-1 (FBN-1). Dra Profª PHD Ana Beatriz Este gene é muito longo, constituído por 65 seqüências codificadoras chamadas éxons. Desde esta data, foram identificadas mais de 200 mutações diferentes entre elas as relatadas por um estudo brasileiro concluído em 1997 pela Dra. Ana Beatriz A. Perez. Apesar dos esforços pouco se descobriu sobre a correlação entre as diferentes mutações e as manifestações clínicas. Até o momento sabe-se que mutações no meio do gene causam uma forma da doença muito grave, chamada até de letal porque a criança já nasce com dilatação da aorta e demais características. Na região final do gene as mutações parecem correlacionar-se com quadros clínicos leves. Além disso, as mutações são quase sempre exclusivas de uma determinada família.
O estudo do gene permitiu também aos pesquisadores a constatação de que quadros parecidos e muitas vezes caracterizados por uma única manifestação clínica apresentavam mutação no gene fibrilina-1. Nesse momento nasceu o conceito das “fibrilinopatias”, ou seja, doenças causadas por mutações no gene fibrilina-1, que podem ter uma combinação diferente dos sintomas da Síndrome de Marfan clássica assim como estar associadas com manifestações menos comuns ou não relacionadas a princípio.
A análise molecular do gene ainda é difícil, uma vez que seqüenciar ou ler o gene todo é muito trabalhoso, demorado e caro. Ao mesmo tempo, os métodos de identificação de suspeita de mutação mais comuns identificam aproximadamente 20% das mutações e métodos como o dHPLC são muito caros e de difícil acesso.

Válvula Mitral

A válvula mitral encontra-se localizada entre o ventrículo e o átrio esquerdos e sua função é deixar passar adiante o sangue na direção do ventrículo esquerdo e não permitir seu retorno ou refluxo ao átrio.
Na Síndrome de Marfan, a válvula mitral, freqüentemente, se apresenta alterada, espessada, redundante e com prolapso de parte dela para o interior do átrio esquerdo. Este prolapso pode levar a disfunção importante da válvula com vazamento ou refluxo significativos. Estas alterações são avaliadas através do exame clinico e do ecocardiograma, e também são passiveis de correção cirúrgica. Uma possível complicação do prolapso valvar mitral é a endocardite, ou seja, a infecção bacteriana da própria válvula mitral, motivo pelo que se recomenda a profilaxia para endocardite através da administração de antibióticos antes de qualquer procedimento médico como uma extração dentária ou uma cirurgia.
veja os cuidados com os dentes que você deve ter. são mais suscetíveis a cáries e doença periodontal. O tecido conjuntivo é afetado, provocando alterações na arcada e no palato. Isso afeta diretamente os dentes e suas funções.
O palato (região do céu da boca) em forma de V, provoca apinhamento dental, mordida cruzada e, comumente, desvio do alinhamento normal. Há maior ocorrência de maloclusão classe II.
Os portadores da síndrome de Marfan têm as maxilas estreitas e palato em formato de ogiva. Estes formatos podem criar problemas dentais e ortodônticos. Para uma eficaz correção dos dentes, você deve informar ao dentista que seu filho é portador da síndrome. Os pacientes com prolapso da válvula mitral e/ou válvulas artificiais de coração estão em risco de contrair endocardite(infecção do coração e das válvulas do coração) ao fazer cirurgias dentais. Antes de qualquer procedimento cirúrgico, o médico ou dentista devem ser informados, caso você seja portador da síndrome de Marfan. Assim, você será medicado corretamente. Existem tratamentos profiláticos para endocardite.
Todos os portadores da síndrome devem ter uma correta higiene bucal diária para evitar complicações quanto a endocardite. Os cuidados na prevenção são essenciais no tratamento odontológico.
Um desses cuidados é a antibioticoterapia profilática (tomar antibiótico antes do tratamento odontológico). Cirurgião-Dentista e Cardiologista devem trabalhar em conjunto. É muito importante realizar o maior número possível de intervenções por visita ao consultório a fim de diminuir a ingestão de antibióticos.
A prevenção de cárie e doença periodontal torna-se primordial, desde a boa escovação, uso de fio dental, bochechos com flúor e a troca freqüente de escovas. Isso porque as bactérias se alojam na escova, tornando risco de infecção gengival e até mesmo endocardite.
Tenha em mente que, embora o portador da Síndrome de Marfan necessite de cuidados especiais, nada impossibilita o tratamento odontológico.

A Aorta

A artéria aorta é a maior e principal artéria que sai do coração. Ela conduz o sangue oxigenado para o resto do organismo e com este fim a aorta recebe com cada batimento cardíaco o fluxo sanguíneo proveniente do coração.
No curso da vida a aorta deve acompanhar o crescimento do individuo. Acontece que, na Síndrome de Marfan, devido ao esforço constante a que ela e submetida e a debilidade da parede aórtica decorrente do defeito na fibrilina, a largura da aorta, especialmente na porção inicial pode apresentar um crescimento excessivo, predispondo a várias complicações potencialmente graves, como a dissecção aórtica ou a insuficiência da válvula aórtica (a válvula aórtica forma parte da porção inicial da artéria aorta). Estas alterações aparecem mais freqüentemente a partir da terceira década de vida, porém, podem ocorrer mais precocemente. Eventualmente os pacientes portadores da Síndrome de Marfan necessitam da correção cirúrgica destas complicações. Por este motivo, se não existe contra-indicação, todos os pacientes portadores da Síndrome de Marfan devem receber medicação para diminuir a freqüência e a força dos batimentos cardíacos, no caso, são utilizados os betabloqueadores tais como o atenolol ou propranolol.

Valvula Mitral Marfan

Embora raros, nos casos pode haver também problemas de mal funcionamento na vávula tricúspide e pulmonar
Junto com as limitações de ordem ortopédica, as alterações na aorta constituem-se motivos pelos que a prática de exercícios físicos competitivos é desaconselhada para todos pacientes portadores da Síndrome de Marfan.

Alterações Cardiovasculares

Coração Marfan A Síndrome de Marfan ocasiona em uma importante parcela dos pacientes problemas na aorta e na válvula mitral. Ambas estruturas possuem uma grande quantidade de fibrilina, proteína defeituosa na síndrome. A fibrilina forma parte das fibras elásticas e contribui na sustentação da parede aórtica e da válvula mitral, conseqüentemente todo paciente portador da Síndrome de Marfan deve ser avaliado periodicamente por um cardiologista, na procura de alterações, em especial na aorta e na válvula mitral.
Copyright 2004 © Síndrome de Marfan - Associação Marfan - Brasil – Estudos sobre síndrome de Marfan www.marfan.com.br/ Telefone (55 - 11) 3887.9168 –

Comentários

muito interessante

muito interessante. Ha agora um blog para troca de experiencias de possuidores do sindrome de marfan
http://sindrome-marfan-portugal2011.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Reflexão sobre a aprendizagem

Fizemos muitos estudos interessantes sobre aspectos das novas tecnologias e a releitura de antigas formas de se trabalhar, adaptando-as de modo que possamos nos utilizar de recursos modernos como os programas de computadores que nos permitem criar gráficos, tabelas e mapas conceituais de forma rápida e prática, levando-nos a uma maior eficiência e um melhor aproveitamento do tempo. Com isso podemos nos aprofundar mais em estudos diversos, construindo novos conhecimentos.
Os mapas conceituais permitem a sintetização dos conteúdos estudados, dando oportunidades de se apreender de forma muito segura. A elaboração de projetos nos faz refletir com muita profundidade sobre determinado tema e o uso da internet proporciona muitas  formas de pesquisar e produzir um trabalho realmente voltado para as áreas de interesse dos alunos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Caracterśticas de um projeto

 As principais características de um projeto são identificar o problema ou tema que se deseja estudar, definição de ações e busca de parcerias. Com estes passos estabelecidos o professor poderá trabalhar com seus alunos desenvolvendo ações e podendo a todo momento rever a descrição inicial e refletir sobre a aprendizagem. Para isso é importante partir de temas pertinentes à realidade dos alunos, para então conduzi-los a uma reflexão através de comparações dos temas em estudo.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Plano de aula sobre anúncios

O plano de aula abaixo é muito útil para auxiliar no raciocínio das crianças. Desenvolverá sua capacidade crítica de selecionar e comparar objetos e seus respectivos valores.

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
■ Compreender o que é anúncio e em que contexto é utilizado;
■ Reconhecer os anúncios nos espaços/ suportes acessíveis;
■ Desenvolver a percepção acerca dos recursos linguísticos e visuais utilizados nos anúncios e o modo pelo qual tais recursos seduzem os consumidores.
Duração das atividades
Aproximadamente cinco aulas de 50 minutos. Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Ler e interpretar pequenos textos.
Estratégias e recursos da aula
1 – O que é anúncio publicitário

OBJETIVO:

Compreender o que é anúncio publicitário e em que contexto é utilizado.

PROCEDIMENTOS:

- Selecione anúncios publicitários de diversos meios como jornal, folheto, revista etc. Dê preferência aos anúncios relacionados a produtos e serviços de interesse infantil, como o exemplo a seguir:



http://bluehand.jesse.pinheiro.nom.br/userfiles/23/image/superescova.jpg (Acesso em: 10/09/2010).

- Fixe os anúncios selecionados no quadro/lousa e apresente as seguintes perguntas aos alunos:

* Alguém sabe qual é o nome deste texto?

* Onde encontramos este tipo de texto?

* Qual a função, a finalidade de um anúncio?

* O que os anúncios querem falar ao leitor?

* Quais são as estratégias que os anúncios utilizam para apresentar o produto ao consumidor?

* Quais tipos de anúncios vocês conhecem?

* Alguém já comprou algum produto só porque viu um anúncio na TV?

*Temos que comprar tudo que se anuncia? Por quê?

Neste dialogo, é importante que os alunos compreendam que o anúncio publicitário é um gênero textual com propósito de divulgar um produto, uma ideia ou uma empresa ou serviço. A apresentação e a organização deste texto não possui uma estrutura única, definida. Normalmente, é um texto curto com um título, às vezes um subtítulo, que reforça o argumento do título e, por fim, o logotipo do anunciante. É bastante usual a presença de imagens, fotografias com elementos que reforçam ainda mais a marca, a ideia do produto. Todos estes recursos se articulam de uma forma bem criativa ao perfil do público ao qual o produto anunciado se destina.

2 – Anúncios nos espaços cotidianos.

OBJETIVO:

Reconhecer os anúncios nos espaços cotidianos.

PROCEDIMENTOS:

- Solicite que cada criança pesquise e leve para escola dois tipos de anúncio. Recolha este material e redistribua-o entre as crianças, que deverão se organizar em grupos de quatro.

O grupo deverá trabalhar para apresentar as seguintes informações:

■Produto divulgado;
■ Marca do produto;
■ Público a que se destina;
■ Quais estratégias foram utilizadas para tentar convencer as pessoas;
■ Qual anúncio o grupo considera melhor e por quê;
■ A opinião do grupo orientada pela pergunta: Vocês comprariam algum dos produtos apresentados? Justifique.
A apresentação desta atividade poderá ser em cartazes ou em fichas de registro como o modelo abaixo:




- Organize uma roda para que todos possam apresentar as observações. Dê uma atenção especial aos itens: estratégias utilizadas para convencer o consumidor e se comprariam algum dos produtos.

Dica: Repita esta atividade. Porém, deverá ser individual, de modo que a criança compare dois anúncios e registre.

- Prepare um Para Casa em que deverão identificar nas situações cotidianas, no mínimo dois recursos de anúncio publicitário diferentes dos já trabalhados (jornal, revista, folheto).

Os exemplos trazidos deverão abranger anúncios de rádio, televisão, Internet, entre outros.

- Prepare o retroprojetor e um computador com acesso a Internet e apresente os anúncios sugeridos nos links abaixo. Retome as questões já trabalhadas com os outros tipos de anúncio. Acrescente a esta reflexão o fato de estarmos sempre, e com variados recursos, sendo assediados por anúncios que, diversas vezes, nos levam a querer algo que não nos é útil ou mesmo necessário. Além disso, é importante perceberem que as crianças são os principais alvos.

Danoninho Ice (Acesso em: 10/09/2010)

Sustagem kids (Acesso em: 10/09/2010)

Coca-Cola (Acesso em: 10/09/2010)

3 – Compras no supermercado

OBJETIVO:

Desenvolver a capacidade de percepção crítica em relação às diversas formas de anúncio.

PROCEDIMENTOS:

- Oriente um Para Casa em que deverão fazer uma visita percorrendo todas as seções de um supermercado.

Nesta visita, devem pesquisar e registrar:

■ O que sentiram vontade de comprar só por ver;
■ Como e onde estes produtos estavam organizados;
■ A seção de guloseimas e brinquedos pareceu ser mais atraente que as demais? Por quê?
■ De que modo as embalagens e organização destes produtos ajudam a despertar nosso desejo?
■ Quais produtos encontramos nos caixas?
■ Por que estes produtos (chocolates, chicletes, chips, refrigerantes) além de terem uma seção própria , ficam disponíveis também nas filas dos caixas?
■ Durante a visita, viram alguma criança pedindo insistentemente alguma coisa aos pais ou mesmo chorando e fazendo pirraça?
Prepare um tempo da aula para que possam apresentar as observações e, sobretudo, o que acharam desta experiência reflexiva.

DICA: No caso de considerar muito inviável esta visita, apresente como proposta e trabalhe as questões a partir das experiências prévias que já possuem.

- Organize duplas e oriente que conversem por alguns minutos sobre tudo que foi estudado. Em seguida, deverão produzir um texto avaliativo sobre tudo que foi aprendido quanto à finalidade dos anúncios publicitários. Ainda neste texto, deverão dizer o que é importante levar em consideração antes de adquirir um produto.

DICA: Exponha estes textos no mural da sala.
Recursos Complementares
É importante que as crianças conheçam outros tipos de anúncios, como compra e venda em jornais.

Consulte as aulas sugeridas a seguir para dar continuidade ao trabalho.

Escrevendo um anúncio – (Acesso em: 11/09/2010).

Produzindo anúncios de classificados de jornal – (Acesso em: 11/09/2010).
Avaliação
A cada atividade realizada, o professor deverá observar e registrar a compreensão e o reconhecimento, dos alunos, quanto ao gênero. Neste processo, deve-se perceber e avaliar a evolução do espírito crítico da criança quanto à elaboração de suas observações sobre os materiais e conteúdos estudados.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Saúde Venosa


Saúde Venosa

Pesquisei na internet sobre saúde venosa e encontrei um texto muito esclarecedor descrevendo a doença venosa crônica e suas principais formas de tratamento e prevenção. A doença venosa é muito comum em mulheres, especialmente as que ficam muito tempo em pé ou sentadas e naquelas com histórico familiar. Pode também acometer homens nas mesmas circunstâncias citadas acima.

Veja abaixo mais sobre o assunto e o link:



Definição de IVC

A insuficiência venosa crónica (IVC), também denominada doença venosa crónica (DVC), é uma patologia causada por válvulas débeis, desgastadas ou danificadas nas veias das pernas.
Antes de descrever como esta doença se desenvolve, lembramos: As artérias transportam o sangue rico em oxigénio do coração para o resto do corpo, enquanto que as veias devolvem o sangue pobre em oxigénio ao coração. O sangue circula para os pulmões, onde os glóbulos vermelhos libertam ácido carbónico e recebem oxigénio, de modo que o sangue recupere a sua cor vermelho vivo e continue o círculo de distribuição e fornecimento de vida. As veias têm uma característica especial, i.e. a presença de um sistema de válvulas - ou abas num sentido único – resultando da adaptação do ser humano à posição de pé e impedindo o retorno do sangue aos pés. Graças às válvulas das veias, o sangue continua a fluir na direcção certa, dado que nas veias das pernas o sangue tem de contrariar a gravidade para regressar ao coração e as veias possuem uma parede muscular muito mais fina do que as artérias. Existe um outro mecanismo que também é muito útil para contrariar a gravidade: Ao caminhar, os vasos na planta dos pés são comprimidos e propulsionam o sangue no sentido ascendente. Esta actividade é assumida pelos músculos da barriga das pernas que, quando se contraem, permitem que o sangue seja bombado para cima. Este mecanismo é tão importante que por vezes lhe chamam o segundo coração.
Se as válvulas não estiverem a funcionar devidamente, o sangue tem dificuldade em circular no sentido ascendente contra a gravidade até ao coração. o aumento de pressão prolongado nas veias estira as válvulas, impedindo-as de fechar devidamente. Assim, o sangue reflui, entrando também nas veias mais pequenas e acumulando-se nos tecidos das pernas, o que causa tumefacção, também designada como edema. Outra consequência é a diminuição do fornecimento de oxigénio aos tecidos das pernas, provocando o sofrimento das células, com inflamação e dores.

Curso: Introdução à Educação Digital

 Estamos fazendo um curso voltado para a educação digital. Vamos aprender a utilizar as tecnologias na sala de aula. Será muito proveitoso e enriquecedor para que possamos melhorar o nosso desempenho e de nossos alunos.